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Brasil

Radialista Roque Saldanha quebra tornozeleira eletrônica e dispara ataques contra o Ministro Alexandre de Moraes

Publicada em 27/11/2024 às 11:19h |  

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Frango Assado do Vale

Foto: reprodução de Rede Social

Em um episódio controverso que gerou grande repercussão nas redes sociais, o radialista Roque Saldanha, conhecido por seu estilo polêmico e declarações controversas, utilizou sua plataforma digital para proferir duras críticas ao Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a transmissão, Saldanha usou palavras de baixo calão, chegando a chamar o ministro de "vagabundo" e o acusou, sem apresentar provas, de "vender sentenças para políticos".

O ato de Saldanha foi além das ofensas verbais. Em um gesto de afronta às autoridades judiciais, ele quebrou sua tornozeleira eletrônica ao vivo, dispositivo que fazia parte de medidas cautelares impostas pela Justiça em um processo anterior, cujo teor ainda não foi divulgado em detalhes.

As declarações do radialista foram rapidamente compartilhadas e repercutidas por milhares de usuários, dividindo opiniões. Enquanto alguns apoiaram sua postura, considerando suas críticas como um exercício de liberdade de expressão, outros o acusaram de desrespeitar as instituições democráticas.

Especialistas em direito destacaram que os atos de Roque Saldanha configuram possíveis crimes, como desacato e difamação, além da violação das medidas judiciais ao romper o monitoramento eletrônico. O Ministro Alexandre de Moraes, frequentemente alvo de críticas em certos setores, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já foi acionada e solicitou à Polícia Federal que investigue o caso. "Quebrar a tornozeleira eletrônica é um grave descumprimento de medidas judiciais, e as acusações infundadas contra um ministro do STF configuram uma tentativa de descredibilizar o Judiciário", afirmou um procurador que preferiu não se identificar.

O episódio reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade no uso das redes sociais. "Não se pode confundir liberdade de expressão com ataques infundados e desrespeito às instituições", destacou a jurista Ana Beatriz Ferreira.




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