Um fato inusitado e chocante abalou a cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, na última quinta-feira (26). Raílso Gomes Bispo dos Santos, de 29 anos, sofreu uma violenta tentativa de homicídio dentro da fábrica de estofados da empresa Meron, onde trabalhava. O crime ocorreu em pleno ambiente de trabalho e tem causado grande comoção entre colegas, familiares e moradores da cidade.
Segundo informações repassadas pelos familiares ao Blog do Valente, Raílso estava exercendo suas atividades normalmente quando foi surpreendido por um homem, que invadiu o local e o golpeou com diversas facadas.
“Meu irmão quase perdeu a vida. Ele foi atingido perto do coração, no lado direito do peito e nos braços, tentando se defender”, relatou uma das irmãs da vítima.
Mesmo após cair no chão, Raílso foi novamente atacado, sofrendo ferimentos profundos que por pouco não foram fatais. Colegas de trabalho presenciaram o ocorrido e rapidamente intervieram, impedindo o agressor de continuar a violência e socorrendo a vítima.
Raílso foi levado com urgência para uma unidade hospitalar da cidade. Conforme relatos do irmão, o quadro foi considerado grave, e a vítima passou por atendimento médico imediato.
“O médico disse que, por pouco, ele não perdeu a vida”, disse o irmão, ainda abalado com a situação.
Apesar da gravidade dos ferimentos, Raílso sobreviveu e segue internado, em processo de recuperação. O hospital não divulgou boletim oficial com detalhes sobre seu estado clínico.
Após o ataque, o agressor fugiu do local e, até o momento, segue foragido. A família informou que um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus, onde o caso está sendo investigado como tentativa de homicídio.
A Polícia Civil já iniciou diligências para identificar e capturar o suspeito, mas ainda não revelou a possível motivação do crime, que permanece desconhecida.
A situação deixou a família de Raílso profundamente abalada. A mãe da vítima, segundo os relatos, está em estado de choque, enquanto irmãos e amigos cobram respostas rápidas das autoridades.
“Isso foi uma tentativa de homicídio. Nosso irmão poderia ter morrido. Precisamos de uma resposta das autoridades e que esse caso não caia no esquecimento”, declarou a irmã da vítima.
A família também pede mais visibilidade para o caso, temendo que a violência praticada dentro do ambiente de trabalho seja ignorada ou caia na impunidade.
A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias e a possível motivação do crime. Até o fechamento desta matéria, nenhuma prisão havia sido efetuada. A comunidade local acompanha com atenção o desdobramento do caso, enquanto cresce o sentimento de insegurança e indignação entre os trabalhadores da empresa e moradores da região.
Fonte: Blog do Valente