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Surto de doença de Chagas é confirmado em Ibititá; caldo de cana caseiro é apontado como possível origem

Seis pessoas, entre 30 e 57 anos, foram diagnosticadas com a forma aguda da doença; autoridades de saúde investigam o caso e reforçam alerta à população

Publicada em 24/10/2025 às 12:41h -


Surto de doença de Chagas é confirmado em Ibititá; caldo de cana caseiro é apontado como possível origem



A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou seis casos da doença de Chagas no município de Ibititá, localizado na região centro-norte da Bahia. As notificações ocorreram inicialmente em setembro, e as investigações apontam como provável causa da infecção o consumo de caldo de cana de produção caseira, possivelmente contaminado.

De acordo com a Sesab, os pacientes - três homens e três mulheres, com idades entre 30 e 57 anos - apresentaram sintomas típicos da fase aguda da doença, incluindo febre persistente, inchaço no rosto e nas pernas, inapetência, tosse seca, dores de cabeça, manchas avermelhadas na pele e taquicardia.

Um dos infectados precisou de internação, mas o quadro foi considerado estável. Os outros cinco apresentaram alterações eletrocardiográficas leves, sem complicações mais graves. Todos os pacientes receberam tratamento específico e seguem sob acompanhamento médico.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) continua monitorando a situação, buscando identificar com precisão a fonte do surto. Em nota, a Sesab destacou a importância do diagnóstico precoce e da atenção aos sintomas suspeitos.

“Reforça-se a importância da suspeição clínica para Doença de Chagas no território baiano, considerado prioritário para o Programa Nacional de Doença de Chagas. A doença pode se confundir com outras infecções, tornando fundamental a avaliação clínica detalhada”, informou o órgão.

A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e pode se manifestar em duas fases: aguda, quando surgem os primeiros sintomas, e crônica, que pode comprometer órgãos como o coração e o sistema digestivo.

Além da transmissão oral, como a ingestão de alimentos contaminados — hipótese principal no caso de Ibititá —, a doença pode ser contraída por outras vias:

  • Vetorial, através do contato com fezes de barbeiros infectados;
  • Vertical, quando a mãe transmite o parasita ao bebê durante a gestação;
  • Transfusional ou por transplante, em casos de doadores infectados;
  • Acidental, por contato com material contaminado em laboratório ou durante a manipulação de animais silvestres.

As autoridades de saúde orientam que a população evite o consumo de alimentos de procedência duvidosa, especialmente sucos e caldos produzidos de forma artesanal, e procure atendimento médico ao apresentar sintomas semelhantes.

Redação: Rádio Vida, Com informações de Voz da Bahia




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