O gás de cozinha ficou mais barato na Bahia a partir deste domingo (1º), o preço do gás de cozinha passou a ficar mais barato na Bahia. A Acelen, empresa responsável pela operação da Refinaria de Mataripe, anunciou uma redução de 5,5% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, vendido às distribuidoras que atuam no estado.
A medida integra a política de preços adotada pela Acelen, que considera uma série de fatores para definir os valores dos combustíveis e derivados de petróleo. Entre esses critérios estão o custo internacional do petróleo bruto, as variações cambiais do dólar, além de despesas com frete e logística.
Em nota oficial, a Acelen informou que os reajustes seguem "critérios técnicos e alinhados às práticas internacionais do setor de energia", podendo sofrer variações para cima ou para baixo conforme as oscilações do mercado global.
“Os preços dos produtos seguem critérios de mercado, podendo variar para cima ou para baixo”, destacou a empresa no comunicado.
A expectativa é de que a redução chegue ao consumidor de forma gradual, uma vez que o preço final ao consumidor depende da política comercial de cada revenda, que inclui custos operacionais, impostos e margens de lucro aplicadas por distribuidoras e comerciantes locais.
Impacto no bolso do consumidor
Apesar de o corte de 5,5% representar um alívio para os baianos, o repasse ao consumidor pode não ser imediato e nem uniforme. Em algumas cidades do interior, onde o transporte e a logística são mais custosos, o impacto pode ser menor. Já nas áreas metropolitanas, é possível que o desconto seja mais perceptível no curto prazo.
Atualmente, o botijão de 13 kg de gás de cozinha na Bahia tem registrado preços que variam entre R$ 105 e R$ 120, segundo levantamentos recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Com a nova redução, o valor médio pode cair entre R$ 5 e R$ 7 por botijão, dependendo da revenda.
Refinaria de Mataripe e a política de preços
Desde que a Refinaria de Mataripe foi privatizada em 2021 e passou a ser operada pela Acelen, os preços praticados pela empresa não seguem mais a política nacional da Petrobras. Isso tem provocado diferenças nos valores dos combustíveis e derivados vendidos na Bahia em relação ao restante do país.
A política de reajustes da Acelen já foi alvo de críticas de consumidores, revendedores e parlamentares locais, que alegam falta de previsibilidade e variações significativas em relação aos preços praticados por outras refinarias brasileiras.
A atual redução é vista como um alívio pontual, mas especialistas alertam que o cenário ainda depende de muitos fatores externos, especialmente o comportamento do dólar e as tensões no mercado internacional de energia.