A Seleção Brasileira feminina de vôlei foi superada pela Itália por 3 sets a 0 (25/22, 25/18 e 29/27), neste domingo (8), na Arena do Rio de Janeiro, na última rodada da etapa brasileira da Liga das Nações (VNL). O resultado representou um duro golpe para o time comandado por José Roberto Guimarães, que vinha de três vitórias consecutivas e demonstrava consistência nas primeiras partidas da competição.
Atual campeã olímpica e líder invicta da competição, a Itália entrou em quadra com força total, contando com o retorno da estrela Paola Egonu, eleita a melhor jogadora do mundo em 2024. Após se ausentar contra a Alemanha por conta de um mal-estar, Egonu voltou com destaque, marcando 13 pontos e liderando a vitória italiana com autoridade e segurança.
Pelo lado brasileiro, o principal destaque foi Ana Cristina, que anotou 16 pontos e foi a maior pontuadora da partida. No entanto, a atuação coletiva da equipe não conseguiu acompanhar o ritmo imposto pelas italianas, principalmente nos dois primeiros sets, onde o time europeu demonstrou maior entrosamento, potência de ataque e estabilidade na recepção.
Antes do confronto com a Itália, o Brasil havia vencido República Tcheca e Estados Unidos por 3 sets a 0, e superado a Alemanha em um duelo equilibrado, por 3 sets a 2. O revés contra as italianas interrompeu a sequência positiva e acendeu o sinal de alerta para a comissão técnica, que reconhece a necessidade de ajustes táticos e maior regularidade nas próximas etapas da competição.
Com o resultado, a Seleção encerra a primeira semana da VNL com três vitórias e uma derrota, totalizando 8 pontos, o que garante, por ora, a quarta colocação na tabela. A Itália lidera com 11 pontos, seguida por Turquia e Polônia, ambas com 10.
Classificação após quatro rodadas:
Posição |
Seleção |
Vitórias |
Derrotas |
Pontos |
1º |
Itália |
4 |
0 |
11 |
2º |
Turquia |
3 |
1 |
10 |
3º |
Polônia |
3 |
1 |
10 |
4º |
Brasil |
3 |
1 |
8 |
Próximos compromissos do Brasil na VNL – Etapa da Turquia (Antalya):
O Brasil ainda busca o título inédito da Liga das Nações, torneio que substituiu o antigo Grand Prix. A Seleção já chegou à final em três oportunidades (2019, 2021 e 2022), foi quarta colocada em 2018 e 2024, e terminou em quinto lugar em 2023.
A derrota para a Itália evidencia os desafios que a equipe ainda enfrenta. A missão agora é clara: recuperar a estabilidade, corrigir falhas e manter a competitividade ao longo do torneio, para seguir firme na luta por uma conquista que ainda falta na galeria da Seleção feminina de vôlei.