A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (14) a Operação Proteção Integral II, uma ação de grande escala voltada para o combate a crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes em todo o Brasil. A operação mobilizou forças federais e estaduais em uma ofensiva coordenada contra abusadores sexuais, reforçando o compromisso das autoridades na proteção dos mais vulneráveis.

A ação ocorre simultaneamente em todas as unidades da federação, com o cumprimento de 130 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva. Durante as diligências, 35 prisões em flagrante foram realizadas, evidenciando a gravidade dos crimes investigados. 

No município de Jiquiriçá, na Bahia, agentes federais cumpriram um mandado de prisão e realizaram diligências em uma creche municipal e no Conselho Tutelar, como parte das investigações. A presença das autoridades nesses locais demonstra a preocupação em identificar possíveis vítimas e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.

A operação também teve desdobramentos em outros estados. No Piauí, por exemplo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo três na cidade de Parnaíba e outros três em Teresina e Altos. Já no Mato Grosso, houve prisões em flagrante em Primavera do Leste e Cuiabá, além de mandados de busca e apreensão em Barra do Garças e Pontes e Lacerda.

A Operação Proteção Integral II é uma continuidade da Operação Nacional Proteção Integral I, deflagrada em março deste ano, e reforça o esforço ininterrupto da Polícia Federal na proteção das crianças e adolescentes. Entre janeiro e abril de 2025, a PF já cumpriu 612 mandados de prisão contra foragidos da justiça por crimes sexuais, demonstrando o comprometimento das autoridades no combate a esses delitos.

Além das ações repressivas, a Polícia Federal alerta pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. 

A operação segue em andamento, e novas informações devem ser divulgadas conforme o avanço das investigações. A expectativa é que mais criminosos sejam identificados e presos, garantindo maior segurança para crianças e adolescentes em todo o país.