Uma tragédia chocou a comunidade de Duas Barras do Fojo, na zona rural de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, na manhã deste sábado (24). João Lucas Costa Santos, uma criança de apenas 3 anos, foi morto pelo próprio pai, Alex Santos de Jesus - conhecido como Lucas - que, em seguida, tirou a própria vida.
De acordo com informações preliminares apuradas pela redação, o crime teria sido motivado pelo fim do relacionamento entre Alex e a mãe da criança, fato que ele não aceitava. O episódio ocorreu justamente durante o final de semana em que a criança estava sob os cuidados do pai, conforme um acordo de visitas.
A Polícia Militar, por meio do 14º Batalhão (BPM), foi acionada para atender a ocorrência. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram os corpos de pai e filho já sem sinais vitais, ambos com indícios de enforcamento. O Instituto Médico Legal (IML) foi chamado para realizar a remoção dos corpos.
A Polícia Civil abriu investigação para esclarecer as circunstâncias e motivações do crime.
Pronunciamento da Prefeitura: A Prefeitura Municipal de Mutuípe divulgou nota oficial lamentando profundamente a tragédia. No comunicado, classificou o ocorrido como uma “perda irreparável de pai e filho”, expressando solidariedade aos familiares, amigos e à comunidade local. A nota também destacou a importância do cuidado com a saúde mental, pedindo que pessoas em sofrimento emocional não hesitem em buscar ajuda.
Prevenção e apoio emocional: O caso levanta novamente o alerta sobre a necessidade de atenção à saúde mental e prevenção de tragédias semelhantes. Situações de sofrimento psíquico podem ser evitadas com acolhimento, escuta, diálogo e acompanhamento profissional.
Mudanças bruscas de comportamento, isolamento, expressões de desesperança, irritabilidade, insônia, perda de interesse por atividades habituais e falas sobre a morte são sinais de alerta que não devem ser ignorados.
Nesses casos, buscar ajuda é essencial. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito, sigiloso e disponível 24 horas por dia. Os atendimentos são realizados por voluntários preparados para ouvir, sem julgamentos. O CVV pode ser contatado pelo telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br.