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Megaoperação no Rio de Janeiro deixa dois baianos mortos e quatro presos; ação é a mais letal da história do estado

Publicada em 29/10/2025 às 17:22h -


Megaoperação no Rio de Janeiro deixa dois baianos mortos e quatro presos; ação é a mais letal da história do estado



A megaoperação deflagrada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nesta terça-feira (28) - que resultou em 64 mortes e 81 prisões - teve desdobramentos diretos na Bahia. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), dois baianos morreram e quatro estão entre os presos durante os confrontos travados nas comunidades do Complexo do Alemão e Complexo da Penha, na Zona Norte da capital fluminense.

Entre os mortos está Júlio Souza Silva, de 26 anos, natural de Salvador. Segundo a SSP-BA, ele já havia sido preso por tráfico de drogas e cumpria pena em regime semiaberto. As investigações apontam que Júlio mantinha ligação com o Comando Vermelho (CV), facção criminosa que atua na região do Nordeste de Amaralina, na capital baiana. O segundo baiano morto na ação não teve a identidade divulgada até a última atualização desta reportagem.

A megaoperação, batizada de Operação Contenção, é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, conforme balanço divulgado pelo Palácio Guanabara. A ofensiva mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Civil, Militar e Federal, com o objetivo de prender líderes do Comando Vermelho e conter o avanço da facção em áreas estratégicas da cidade.

Além dos mortos, pelo menos quatro suspeitos baianos foram identificados entre os 81 presos durante a operação. Dois deles foram capturados após invadirem uma residência na Vila Cruzeiro, uma das localidades mais conflagradas do Complexo da Penha. A Polícia Civil da Bahia os identificou como:

·  Marlon Niza Júnior, foragido com mandado de prisão por duplo homicídio cometido em Canavieiras, no extremo sul do estado, em 2021. O crime ocorreu após uma discussão em um bar.

·  Rauflan Santos Costa, também natural de Canavieiras, que era procurado por tráfico de drogas e possuía antecedentes por associação criminosa.

De acordo com o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, o estado mantém contato permanente com as forças do Rio de Janeiro para cruzamento de informações e identificação de baianos envolvidos com o grupo criminoso.

“Estamos conversando ao longo do dia com o Rio de Janeiro para identificar e qualificar alguns dos criminosos que foram presos. Pelo menos três suspeitos baianos já foram confirmados”, afirmou Werner em entrevista à TV Bahia.
“Seguimos trabalhando de forma integrada para auxiliar as autoridades fluminenses na identificação dos alvos da operação”, completou.

Durante a madrugada desta quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha relataram cenas de pânico e levaram cerca de 50 corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais vias da região. Ainda não há confirmação se todos os corpos fazem parte do balanço oficial divulgado pelas autoridades, o que pode elevar o número total de vítimas.

A operação, que começou nas primeiras horas da manhã de terça, teve como foco prender lideranças do Comando Vermelho que vinham se refugiando nas comunidades do Alemão e da Penha - um conjunto de 26 favelas que abriga algumas das principais bases logísticas da facção no estado.

Balanço parcial da megaoperação

  • 64 mortos, sendo 60 suspeitos e 4 policiais (2 civis e 2 militares);
  • 9 agentes baleados, com ao menos dois em estado grave;
  • 3 civis feridos, entre eles um homem em situação de rua, uma mulher que estava em uma academia e um trabalhador de ferro-velho;
  • 81 presos, incluindo quatro baianos e um capixaba;
  • 93 fuzis apreendidos, além de duas pistolas e nove motocicletas.

A Operação Contenção faz parte de uma estratégia permanente do governo fluminense para retomar o controle de territórios dominados pelo tráfico e enfraquecer o Comando Vermelho, que vem expandindo suas ações para outros estados do país, inclusive a Bahia.

Redação: Radio Vida, com informações do g1 BA e TV Bahia 




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