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Política

Rejeição ao governo Lula cresce e atinge 40%, revela Datafolha; aprovação do presidente também recua

Publicada em 12/06/2025 às 18:22h -


Rejeição ao governo Lula cresce e atinge 40%, revela Datafolha; aprovação do presidente também recua
 (Foto: Rejeição do presidente Lula segue em alta, segundo Datafolha / Foto: Fabio Rodrigues - Pozzebom / Agência Brasil)



A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou nova alta, atingindo 40%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (13) pelo jornal Folha de S.Paulo. O levantamento, realizado nos dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em 136 municípios, aponta uma piora na percepção da população em relação à gestão petista. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

De acordo com o instituto, o índice de brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo passou de 38% em abril para 40% agora. Ao mesmo tempo, a parcela que avalia o governo como ótimo ou bom caiu de 29% para 28%. Já aqueles que consideram a administração regular representam 31%, enquanto 1% não soube opinar.

Dados gerais da avaliação do governo:

  • Ruim/Péssimo: 40% (eram 38%)
  • Regular: 31% (eram 32%)
  • Ótimo/Bom: 28% (eram 29%)
  • Não sabem: 1%

Além da avaliação institucional, o Datafolha também mediu a percepção sobre o desempenho pessoal do presidente. A desaprovação ao trabalho de Lula subiu de 49% para 50%, enquanto a aprovação caiu de 48% para 46%. Outros 3% afirmaram não saber avaliar, número que se manteve estável.

Aprovação pessoal do presidente Lula:

  • Desaprovam: 50% (em abril, 49%)
  • Aprovam: 46% (em abril, 48%)
  • Não sabem: 3%

Queda gradual no apoio

Os números revelam uma tendência de desgaste gradual na imagem do presidente e de seu governo, especialmente em um cenário marcado por dificuldades econômicas, como juros elevados, inflação persistente e impasses políticos com o Congresso Nacional.

Embora ainda mantenha apoio considerável entre eleitores do Nordeste e das camadas populares, Lula enfrenta crescente resistência entre os mais jovens, no Sudeste e entre os trabalhadores do setor privado. A queda na avaliação positiva ocorre mesmo com a ampliação de programas sociais e tentativas do governo de reforçar sua presença em temas populares.

Especialistas apontam que parte da insatisfação decorre de expectativas frustradas sobre uma recuperação econômica mais rápida e da percepção de lentidão na articulação política do governo. As tensões com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o impasse em pautas econômicas também contribuíram para o aumento da rejeição.

Com a popularidade em queda e a oposição ganhando tração nas redes e nos bastidores do Congresso, o governo Lula terá de lidar com um ambiente político mais hostil no segundo semestre. O Planalto aposta na aprovação de medidas econômicas, como a reforma tributária e a desoneração da folha para alguns setores, como caminhos para melhorar sua imagem.

Além disso, a comunicação direta com a população deve ser reforçada. Auxiliares do presidente reconhecem que a base do governo tem falhado em disputar a narrativa pública com mais intensidade.




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