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Carlos Bolsonaro confirma candidatura ao Senado e provoca cisão na direita catarinense

Publicada em 27/10/2025 às 22:09h -


Carlos Bolsonaro confirma candidatura ao Senado e provoca cisão na direita catarinense



A confirmação da candidatura do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado por Santa Catarina em 2026 trouxe turbulência à política estadual, gerando rachas dentro da base do governador Jorginho Mello (PL). O “filho 02” do ex-presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta segunda-feira (27) sua entrada na disputa e indicou que o apoio do pai será direcionado à deputada federal Caroline de Toni (PL).

A decisão de Carlos Bolsonaro complica acordos previamente articulados nos bastidores, que previam uma chapa formada por Caroline de Toni e o senador Esperidião Amin (PP), tradicional nome político do estado. Amin era considerado essencial para a estratégia do governador, trazendo experiência e peso eleitoral, além de acesso a tempo de TV fundamental para a campanha de reeleição de Mello.

Inicialmente, o PL avaliou outras opções para Carlos concorrer, cogitando inclusive estados como São Paulo e Roraima, argumentando que o vereador teria competitividade em qualquer colégio eleitoral. No entanto, o próprio Carlos negou a existência de um “plano B”, afirmando não haver intenção de provocar rachas na base aliada.

O impasse gerou tensão interna: para acomodar o nome de Carlos, seria necessário abrir mão de De Toni ou de Amin. Aliados do governador avaliam que dispensar De Toni teria menor impacto na aliança, enquanto Amin, integrante da superfederação União Progressista, poderia oferecer mais tempo de propaganda e fortalecer a candidatura de Mello.

A situação se tornou pública na semana passada, quando Caroline de Toni ameaçou deixar o PL caso fosse preterida na definição das vagas ao Senado em SC. A deputada pretende buscar uma solução até março, durante a janela partidária, período em que parlamentares podem trocar de sigla sem risco de perder mandato por infidelidade partidária.

Enquanto isso, De Toni negocia com o partido Novo, após convite do deputado Gilson Marques, que também disputa o Senado. “São duas vagas, eu poderia dobrar com ela, acho que fortaleceria muito. Me agrada demais essa hipótese”, disse Marques à Carta Capital, reforçando a possibilidade de rearranjo político fora do PL.

O governador Jorginho Mello minimizou a tensão em entrevista no fim de semana, afirmando que a definição do segundo nome na chapa à reeleição será feita “daqui a um tempo”, tentando acalmar os ânimos dentro da base aliada.

A movimentação expõe a complexidade das negociações no cenário eleitoral catarinense e evidencia o peso da família Bolsonaro na articulação de candidaturas em todo o país, influenciando alianças e decisões estratégicas para 2026.

 Redação: Rádio Vida, com informações de Carta Capital




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