A tadalafila, conhecida principalmente por ser um medicamento prescrito para tratar a impotência sexual, tem sido cada vez mais utilizada fora de sua indicação original, especialmente por frequentadores de academias. O remédio age inibindo uma molécula que prejudica a ereção, além de promover o relaxamento de músculos e vasos sanguíneos, facilitando o fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos do pênis.
Porém, uma teoria não comprovada tem ganhado força no ambiente fitness: o uso de tadalafila no pré-treino, com a alegação de que o relaxamento das artérias permitiria a chegada de mais sangue aos músculos, ajudando no crescimento muscular. Essa prática, que atrai tanto homens quanto mulheres, vem sendo discutida, mas sem respaldo científico.
Especialistas alertam que, embora a tadalafila seja considerada relativamente segura quando usada para o tratamento da disfunção erétil, seu uso indiscriminado pode gerar efeitos adversos. Entre os riscos estão dores musculares e, em casos mais graves, problemas cardíacos, como infartos. A recomendação é que o medicamento seja utilizado apenas sob orientação médica, para evitar complicações e garantir a segurança dos usuários.